Você com certeza já ouviu falar em herpes: aquele incômodo provocado por um vírus que fica adormecido no organismo e se manifesta na forma de pequenas erupções nos lábios sempre que a imunidade está baixa ou o organismo está debilitado. Mas o herpes também pode afetar os olhos, causando uma infecção relacionada com dois tipos de vírus: o tipo 1 (HSV1, associado ao herpes labial) e o tipo 2 (HSV2, responsável pelo herpes genital). O tipo 1 é o que costuma causar a infecção nos olhos conhecida por herpes ocular, e é transmitido pelo contato direto com saliva, secreção nasal ou com as lesões de um portador da infecção. Leia este post e entenda o que é a herpes ocular e como identificá-la:
A transmissão e a manifestação da Herpes Ocular
Assim como o herpes labial, a maioria das pessoas já teve contato com o vírus que causa o herpes ocular. Em grande parte dos casos, ele se instala nos nervos e permanece latente — adormecido, sem apresentar sintomas. Porém, ao primeiro sinal de debilidade do organismo, seja por virose, queda na imunidade, estresse ou uso de algum medicamento, o vírus causa a manifestação dos sintomas.
Uma das características do herpes ocular é o desenvolvimento de infecções recorrentes: depois do tratamento dos sintomas, o vírus volta a ficar adormecido e se manifesta assim que o corpo apresenta condições favoráveis.
Assista agora mesmo o vídeo abaixo e saiba ainda mais sobre a herpes ocular:
Os sintomas
Uma característica interessante do herpes ocular é que ele raramente afeta os dois olhos. Na maioria dos casos, apenas um olho apresenta os sintomas, que variam de vermelhidão, sensibilidade à luz e lacrimejamento excessivo até perda leve da visão.
Por se tratar de sintomas comuns a outras doenças, como conjuntivite, muitas vezes o diagnóstico demora a ser feito, atrasando o tratamento e a melhora dos sintomas. As manifestações clínicas também variam de acordo com o local afetado:
- Nas pálpebras: causa inchaço, vermelhidão e o aparecimento de vesículas;
- Na córnea: pode causar diminuição de visão e lesões em forma de ramificações;
- Na íris: pode aumentar a pressão ocular e intensificar os sintomas;
- Na retina: geralmente é associada a pacientes com imunodeficiência grave (como AIDS e câncer) e tem sintomas bem distintos.
O tratamento
O tratamento do herpes ocular depende da intensidade dos sintomas, da extensão das lesões e do local afetado. Geralmente, o tratamento envolve medicamentos antivirais, tanto na forma de comprimidos quanto pomadas ou colírios.
Para os casos mais graves, pode ser necessário o uso de anti-inflamatórios e corticoides, ou um procedimento feito em consultório que retira as células superficiais da córnea com auxílio de um cotonete (chamado debridamento).
É importante evitar a automedicação e sempre entrar em contato com um oftalmologista para uma avaliação detalhada e um diagnóstico preciso de qualquer problema ocular.
A prevenção da Herpes Ocular
Por se tratar de uma infecção recorrente, a prevenção consiste em evitar o contágio com um portador da doença, lavar as mãos com frequência, não coçar os olhos e evitar quedas na imunidade por meio de boa alimentação e um estilo de vida saudável.
Atualmente existem algumas vacinas específicas para o herpes que estão disponíveis conforme indicação do oftalmologista. Apesar do custo um pouco elevado, elas podem ser uma boa opção para prevenir o problema. E conforme a procura aumenta, o valor tende a abaixar.
Você já apresentou os sintomas do herpes ocular? Já conhecia a vacina para esse problema? Deixe um comentário e conte para nós! Se tiver alguma dúvida ou precisar de uma avaliação, não deixe de procurar um oftalmologista ou entrar em contato com a Clínica de Oftalmologia Integrada!
E caso queira saber um pouco mais sobre a herpes em todo o nosso corpo, não deixe de conferir o vídeo abaixo do Bem-Estar da Globo:
https://www.youtube.com/watch?v=3ccZwmfW4OQ
Espero que tenha gostado! Até o próximo!